quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Um pouquinho da história de Di Cavalcanti.



Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo nasceu nasceu em 6 de setembro de 1897, na cidade do Rio de Janeiro.
Ao completar 19 anos expôs seus desenhos no salão dos Humoristas, no Rio de Janeiro, onde recebeu de Mário de Andrade o nome de: O Menestrel dos tons velados.
Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna com 12 obras, na qual teve grande destaque.
No ano seguinte mudou-se para Paris, onde se dedicou exclusivamente a pintura.
Em 1925, voltou para o Brasil e permaneceu aqui durante des anos. Em 1957, participou de exposições no Chile e em Buenos Aires, com grande sucesso.   Retornando ao Brasil, realizou nova exposição individual, recebendo inúmeros elogios pela maneira de mostrar, através da pintura, o Brasil como ele é, suas coisas, sua gente.
Em 1971, realizou a mais importante exposição no Museu de Arte Moderna, em São Paulo, onde apresentou 470 trabalhos.
Di Cavalcanti faleceu em 1976 e se tornou um dos mais importantes e expressivos pintores brasileiros gerados pelo modernismo, recebendo o nome de "O pintor da beleza brasileira".

Algumas obras:







CRONOLOGIA

1897 – Nasce Emiliano Augusto Cavalcanti de Älbuquerque e Melo, no Rio de Janeiro.
1914 – Publica sua primeira caricatura na revista “Fon-Fon”.
1916 – Participa do I Salão dos Humoristas.
- Muda-se para São Paulo.
1917 – Primeira exposição individual na redação de “A Cigarra”, em São Paulo.
1919 – Ilustra o livro “Carnaval”, de Manuel Bandeira.
1921 – Ilustra “Balada do Cárcere de Reading”, de Oscar Wilde.
1922 – Participa da Semana de Arte Moderna, fazendo a capa do catálogo e expondo 11 obras.
1923 – Viaja para Europa, fixando-se em Paris como correspondente do jornal “Correio da Manhã”.
1925 – Volta ao Brasil, morando no Rio de Janeiro.
1929 – Pinta dois murais para o Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.
1935 – Muda-se novamente para a Europa.
1937 – Medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris.
1940 – Volta para o Brasil, fixando-se em São Paulo.
1941 – Ilustra o livro “Uma noite na taverna / Macário”, de Álvares de Azevedo.
1947 – Expõe na Galeria Domus, no Rio de Janeiro.
1953 – Ganha, com Alfredo Volpi, o prêmio de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo.
1954 – Retrospectiva da sua obra no MAM – RJ (Museu de Arte Moderna).
1955 – Publica “Viagem de minha vida”, livro de memórias.
1956 – Recebe primeiro prêmio na Mostra de Arte Sacra, na Itália.
1960 – Recebe medalha de ouro por sua participação com sala especial na II Bienal Interamericana, no México.
1963 – Homenageado com sala especial na VII Bienal de São Paulo.
1964 – Exposição comemorativa dos seus 40 anos de artista, na Galeria Relevo, RJ.
- Publica o livro “Reminiscências líricas de um perfeito carioca”.
1971 – Grande retrospectiva de sua obra no MAM – SP (Museu de Arte Moderna).
1976 – Morre no Rio de Janeiro, a 26 de outubro.


Palavras de sua filha,  Elisabeth di Cavalcanti:

"Meu pai foi um autodidata. Nunca frequentou Escola de Belas Artes. Somente teve poucas aulas com um professor em São Paulo, Elpons, e outras tantas aulas na Académie Ranson, em Paris. Sua formação se fez através da observação visceral, com todos seus sentidos, visando o que ele denominava “realismo mágico”, a transmutação da realidade por sua sensibilidade e vivência ímpares.
Certa vez, um jovem pintor queria que ele lhe desse aulas de desenho, de pintura.  Ao que meu pai replicou: “Bobagem, você tem é que estudar arte e trabalhar, trabalhar e trabalhar.” Isto para Di Cavalcanti era desenhar, desenhar e desenhar, pois o desenho é a base de tudo."

Fontes:
1) http://www.pinturabrasileira.com/artistas.asp
2) Imagens das pinturas coletadas na internet.
3) http://www.verbo21.com.br/v5/index.php?option=com_content&view=article&id=1391:elisabeth-di-cavalcanti&catid=119:entrevista-julho-2012&Itemid=157 

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