Alfredo Volpi nasceu em 
Lucca, Itália, a 14 de abril de 1896. Em 1897, a família Volpi emigra 
para São Paulo e se estabelece na região do Ipiranga, com um pequeno 
comércio. Destino comum aos filhos de imigrantes italianos, Volpi 
inicia-se em trabalhos artesanais e, em 1911, torna-se pintor decorador.
 Talvez daí decorra o gosto pelo trabalho contínuo e gradual da sua 
linguagem estética, próprio da valorização de um “saber fazer”.
Até
 os anos 30, Volpi elabora sua técnica e, principalmente, a partir da 
década de 1930, emerge um trabalho mais consciente, utilizando-se das 
cores para a construção de um equilíbrio muito próprio. Por esses 
tempos, Volpi aproxima-se de artistas como Fúlvio Pennachi e Francisco 
Rebolo Gonsales, integrando o Grupo Santa Helena. 
A denominação do grupo, e a inserção de Volpi nele, é oriunda mais de uma proximidade física dos pintores (que pintavam em uma sala do Edifício Santa Helena) e da sua origem comum do que de uma identificação estética. Volpi destoava do grupo especialmente por não ser um pintor conservador.
A denominação do grupo, e a inserção de Volpi nele, é oriunda mais de uma proximidade física dos pintores (que pintavam em uma sala do Edifício Santa Helena) e da sua origem comum do que de uma identificação estética. Volpi destoava do grupo especialmente por não ser um pintor conservador.
Em 1938, Volpi conhece o pintor italiano Ernesto de Fiori. O encontro 
seria muito frutífero para ambos, e se deu numa época muito oportuna 
para Volpi, que enveredava para um caminho de maior liberdade estética.
Um
 acontecimento fundamental para a evolução de Volpi foi a sua “estada” 
em Itanhaém, entre 1939 e 1941. Sua esposa teve problemas de saúde e 
mudou-se para o litoral, a fim de se tratar. O artista a acompanhou, 
retornando a São Paulo apenas nos finais de semana, em que procurava 
vender suas obras. A gravidade da doença de Judite Volpi envolveu o 
artista em questionamentos que o fizeram rever sua obra e suas 
concepções, liberando um potencial criativo latente, ao qual Volpi 
finalmente conseguiria dar vazão. A tensão própria de situações-limite 
possibilitou para Volpi uma liberdade gestual que imprimiria uma nova 
dinâmica à sua obra. A série de marinhas que Volpi pinta a partir dessa 
época evidenciam uma obra muito própria que se desenvolveria 
gradualmente até atingir um ápice abstrato em que as composições eram 
compreendidas em termos de cores, linhas e formas. 
Cabe
 ressaltar que Volpi recusava teorizações estéreis, mas estava sempre 
muito bem informado das correntes artísticas do seu tempo, embora não se
 filiasse explicitamente a nenhuma delas, já que sua trajetória era 
extremamente pessoal. Esse é um dos pontos que fazem dele um grande 
pintor: Volpi é moderno e atual sem se importar com rótulos artificiais.
 A diferença é que ele não precisava ser moderno ou popular;  simplesmente era. 
Fonte: 
 http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=5&in=1
Principais
obras de arte
- "Dom Bosco"
Imagens das obras encontradas na internet.
 











 
Un italiano! Grazie Lilian!!!
ResponderExcluirOpere straordinarie.
legal,amei
ResponderExcluirminha filha teve um trabalho da escola de artes e teve que desenhar 2 quadros dele ela escolheu (madona ,bandeira do brasil) ficou lindo , parecia que ele tinha vindo aqui em casa pintar . amei .
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