Os artistas realmente vêem o mundo de um modo especial. O neurocientista americano Robert Solso, da Universidade de Nevada, anunciou ter descoberto a diferença entre o cérebro de um pintor como Picasso e o de um mortal comum. Ele pediu a três voluntários para desenhar rostos a partir de fotografias. Um deles era o pintor inglês Humprey Ocean, famoso por seus retratos, e os outros dois eram estudantes que nunca tiveram nada a ver com artes plásticas. Com um aparelho de ressonância magnética, Solso monitorou a atividade cerebral dos voluntários durante a tarefa. Os dois não-artistas utilizaram intensamente a parte de trás do cérebro, que lida com as imagens. No caso do pintor, a atividade se concentrou na região frontal direita, a sede do raciocínio. Enquanto um rabiscador ingênuo copia o que vê, o verdadeiro artista pensa o retrato a partir dos conhecimentos armazenados em vários lugares do cérebro, comentou Solso. |
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