terça-feira, 29 de julho de 2014

Uma câmera, uma única janela e muita criatividade!

Adorei essas imagens, mas infelizmente não consegui nenhuma informação sobre o fotógrafo. 
Assim, se alguém, agradeceria imensamente pela informação, para que possa dar os devidos créditos.









XXXI EXPOSIÇÃO CLUBE CAMPINEIRO DE PINTORES EM PORCELANA,

Olá amigos,

Hoje venho convidar a todos para participar da

XXXI EXPOSIÇÃO DO CLUBE CAMPINEIRO DE PINTORES EM PORCELANA.

Tenham certeza que irão se encantar!!!


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Dicionário de alguns termos artísticos.

Olá amigos,


Encontrei esse dicionário em minhas passeadas pela internet rsrsr.  Tenho certeza que também o acharão um grande achado!

Adoro encontrar informações úteis sobre arte!!! 
Aprendo muito com elas e fico sempre muito feliz em poder compartilha-las com vocês!!!

Com o carinho de sempre,


Lilian



Dicionário de termos artísticos

A

Abstraccionismo.
Arte que não imita ou representa diretamente a realidade, baseando-se na convicção de que a forma tem seu valor intrínseco.
Acabamento.
É a ultima camada de tinta, verniz ou cera aplicada em um trabalho, ou seja a finalização do trabalho.
Acrílica, Pintura.
E o tipo de pintura que emprega pigmentos sintéticos obtidos a partir do ácido acrílico. São pinturas de uso industrial que permitem acabamentos de extrema lisura e grande resistência, ao mesmo tempo que oferecem cores brilhantes e luminosas. É também grande a sua inalterabilidade com o passar do tempo.
Muitas delas empregam água como dissolvente. Seu uso em obras de arte é um fenómeno relativamente recente, propiciado não só por suas qualidades intrínsecas, como também e principalmente pelas tendências artísticas da pop-art.
Académico ou Academisista.
Que se ajusta a unas normas consideradas como clássicas.
Adesão.
Propriedade de uma tinta, ou qq matéria prima de se fixar a base onde são aplicados.
Aeropintura.
Técnica pictórica que se baseia na aplicação das cores projetando-as sobre as superfícies a serem pintadas através de um jato de ar comprimido.
Esta técnica já foi empregada pelos artistas do Paleolítico nas pinturas rupestres, utilizando um tubo ou cânula por onde sopravam uma determinada quantidade de tinta. Modernamente é utilizado o aerógrafo ou pistola de ar comprimido.
Aglutinante.
Substância empregada na pintura para dar coesão aos pigmentos, de forma que resulte factível sua aplicação sobre a superfície a ser pintada.
Utiliza-se para este efeito substâncias tais como ceras, gomas, caseína, gema de ovo, azeites, etc.
Aguaço.
Pintura feita com cores diluídas na água e aplicada sobre papel ou tela. Diferencia-se da aguarela pelo fato de que os brancos são colocados com o pincel.
Aguada. 
E uma técnica pictórica que emprega cores diluídas apenas em água ou em água com certas
substâncias como mel, goma, etc.  Este termo também é aplicado à obra realizada com dita técnica. Modernamente o 
galicismo guache é utilizado para nomear a técnica da aguada.   Uma camada de pintura feita com a tinta diluída,
que matiza a pintura anterior, sem mudar ou esconder sua cor.
Aguarrás.
Solvente geralmente utilizado na lavagem dos pincéis. Também pode ser usada para diluir uma tinta na execução de determinadas técnicas.
Alla Prima.
O estilo de pintura que consiste em realizar uma obra numa sessão enquanto a pintura esta úmida.
O termo vem do Italiano que quer dizer ? de uma vez?. Esta técnica é conhecida também como pintura direta.
Alto Relevo.
Relevo que sobressai de uma superfície.
Análogas, Cores.
A mistura gradativa entre as cores do círculo cromático é um matiz gradativo, um degradê que forma uma escala entre duas cores.
Essa variação também é conhecida como tonalidade e, quando é feita entre uma cor primária e uma secundária que sejam vizinhas no círculo cromático,
forma uma escala de cores análogas. Analogia significa semelhança. As cores análogas são semelhantes em sua composição.
Anamórfica.
Imagem ou figura que é representada distorcida para que, ao ser contemplada desde determinado ângulo ou ponto de vista, resulte correta em suas proporções. Corrige assim os inevitáveis achatamentos das pinturas situadas a grande altura numa parede ou as deformações realizadas em superfícies curvas, como abóbadas.
Aguarrás.
É um solvente geralmente utilizado na lavagem dos pincéis. Também pode ser usada para diluir uma tinta na execução de determinadas técnicas.
Aquarela.
Técnica pictórica que emprega corantes dissolvidos em água, transparentes, cuja luminosidade é
dada pelo branco da superfície do suporte, habitualmente papel, mas também cartão ou madeira.
A assim definida é a denominada aquarela transparente ou a aquarela propriamente dita. Se as cores
são opacas – nesse caso requer também o branco como cor, devemos falar mais precisamente de
aguada ou guache (v.). Existem técnicas mistas que conseguem resultados excelentes. 
A técnica de aquarela exige rapidez, segurança e espontaneidade por parte do artista, dado que não
é susceptível de arrependimentos ou correções.
Tinta á base de água, pronta para o uso. Também é o nome da técnica e do trabalho desenvolvido
com essa tinta.
Arrependimento.
Dá-se este nome às mudanças introduzidas pelo pintor na composição de sua obra, que se advertem ao estudar o processo de sua realização.
Em alguns casos, o passar do tempo fez com que se manifestassem espontaneamente essas correções invisíveis dos elementos corrigidos quando o artista considerou acabada sua obra, mas apreciáveis depois. Em outros, essas correções foram apreciadas ao se restaurar uma determinada obra. E, modernamente, existem técnicas que permitem realizar o exame de uma obra em suas diferentes camadas, sem de modo algum alterar sua estrutura.

B

Base.
É a demão que prepara a superfície a ser trabalhada. Geralmente se usa a base para artesanato, pois foi especialmente formulada para essa finalidade.
Bastidor.
Armação de ripas de madeira ou varetas metálicas onde se tende e se fixa a tela a ser pintada.
Bottega.
Palavra italiana que designa, referindo-se aos artistas dos séculos XIV ao XVII, o atelier de um mestre com o conjunto de discípulos que nele o ajudavam.
Bristol.
Determinada classe ou qualidade de papel de desenho.

C

Cálido.
Diz-se do colorido em que predominam tons dourados e avermelhados, bem como daquelas cores que se matizam com ditos tons.
Camada.
Cada demão de tinta, verniz, ou massa.
Carregar.
Colocar muita tinta no pincel.
Caricatura.
Representação humorística de pessoas, fatos, situações etc… na qual certas particularidades ou traços são acentuados ou até mesmo exagerados.
Carvão para desenho.
Palito para desenhar, de madeira carbonizada ? brejo ou salgueiro geralmente -, que deixa um traço preto facilmente de ser apagado e ao mesmo tempo permite, muito melhor que o lápis, valorizar o traço.
Por extensão, o desenho assim realizado se denomina também carvão.
Círculo Cromático.
É essencial conhecer as cores no que se refere ás misturas e combinações.
Sabendo utilizar o círculo cromático, o artista consegue que um trabalho seja mais harmonizado nas cores, transmitindo suavidade, ou não; dependendo do objetivo que se quer atingir no trabalho.
Claro-escuro.
Distribuição adequada das luzes e sombras num quadro.
Esta denominação também se dá às obras pintadas numa só cor, monocromas, nas quais se obtém todos os efeitos através de simples variações tonais.
Colorido.
Disposição e grau de intensidade das cores de uma pintura.
Complementar, cor.
O complemento de cada uma das três cores primárias (vermelho, azul e amarelo) é a combinação das outras duas.
Vermelho e verde; azul e laranja; e amarelo e violeta são os pares básicos.
Na pintura, colocar duas cores complementares lado a lado faz ambas parecerem mais brilhantes.
Complementares, cores.
A cor do complemento de onda dominante que o matiz absorve é a sua complementar. É a cor “negativa” de qualquer cor, como os negativos de fotografia.
É a que forma o verdadeiro contraste. Quando uma cor é colocada lado a lado com sua complementar, elas se intensificam pelo contraste simultâneo.
No círculo cromático a cor complementar é a que está diametralmente oposta, isto é, traçando um diâmetro é a que está do lado oposto.
Quando você quiser chamar a atenção, use uma roupa que tenha estampa com cores complementares. Do mesmo modo, como o positivo e o negativo, o branco e o preto também são complementares. Os opostos se completam.
Composição.
Na pintura, distribuição dos diferentes elementos do quadro, com a finalidade de conseguir o efeito que se pretende.
Costuma-se referir, principalmente aos ritmos lineares do desenho, à distribuição de formas e massas e aos efeitos de luzes e sombras.
Embora muitos dos grandes artistas chegaram a elas de maneira intuitiva, o certo é que a composição de um quadro se rege pelas normas bem definidas e desde antigamente estudadas pelos tratadistas. Todos os elementos que citamos anteriormente são expressivos por si sós, com independência do termo pictórico a que se destinem. Os ritmos lineares, por exemplo, podem criar no quadro tensões, movimento, serenidade; podem focar a atenção do espectador sobre os detalhes essenciais da obra, ou bem, ao contrário, dispensá-la.
As linhas ascendentes sugerem sentimentos de gozo, enquanto que as descendentes podem expressar tristeza ou desânimo, etc.
Outro tanto pode ser dito dos volumes e formas, nos quais sua estrutura geométrica expressa por si só segurança, equilíbrio, tensão, força…
Inclusive é importante a alternância ou jogo de espaços vazios e cheios, comparados com precisão de uma frase musical, onde são tão essenciais as notas como o silencio a duração daqueles e destes.
Contraste
Relação entre gradação de tom, entre altas luzes, ou ainda entre luzes e sombras. Pode-se dizer, em um modo livre, contraste entre cores.
Cor especial
Diz-se de qualquer tinta com cor ou matiz diferente das cores de seleção para policromia. São geralmente especificadas através de escalas especiais de fabricantes de tintas ou da escala universal Pantone. Em softwares gráficos, são chamado "spot colors".
Cor pigmento
Substância material que, conforme sua natureza, absorve, refrata e reflete os raios luminosos componentes da luz que se difunde sobre ela.
Cor primária
Cor pura, que não resulta de nenhuma mistura de outras cores. São três, as cores básicas, a partir das quais todas as outras cores podem ser obtidas.
As cores primárias diferem no caso de impressão ou de projeção de luz. Para impressão tem-se: cyan, magenta e amarelo.
Em impressão de policromias, utiliza-se estas três cores, acrescidas de preto ( diz-se impressão a quatro cores) para reproduzir toda a variedade de cores.
Para projeção de luz são: vermelho, verde e azul, usadas na tecnologia do CRT(Cathode Ray tube) – tubo de raios catódicos – e em iluminação de palco.
Intensidades iguais das cores primárias para efeitos de luz produzem tons variados de cinzas em direção à luz branca pura.
Cores secundárias
Cores que resultam da mistura de duas cores primárias: laranja (amarelo e vermelho), violeta (vermelho e azul) e verde (amarelo e azul).
Cor suja
Diferença devida, aparentemente, a um teor de preto na mostra original.
Cores terciárias
Cores produzidas pela mistura de duas cores secundárias: laranja e verde, verde e violeta, violeta e laranja.
Cores frias
As cores frias tendem para o azul, e as matizes entre o verde, azul e violeta. Ao contrário das cores quentes, diminuem a circulação do observador, causando uma ligeira queda na temperatura do corpo. O azul é a calma, a harmonia, a paz, mas também a tristeza e melancolia.
Cores quentes
As cores quentes tendem para o amarelo, e suas matizes com os alaranjados e avermelhados.
As cores quentes estimulam a circulação do observador, causando um ligeiro aumento na temperatura do corpo. o amarelo é uma cor alegre, é a cor do verão; o vermelho é o sangue, é vida.
Craquelado.
Fendas de pintura que obedece tanto às tensões do suporte, como a técnicas defeituosas, como o emprego de aglutinantes inadequados, como a alterações do meio físico. Pode ser, no entanto, um efeito procurado pelo artista, embora raro em pintura e mais próprio da decoração cerâmica.
Cubismo
Termo que designa uma técnica de expressão em que o artista fraciona o elemento da realidade que está interessado em representar e, em seguida, recria-o por meio de planos geométricos super postos.

D

Degradar.
Diminuir o tamanho e a intensidade do colorido das figuras de um quadro, em razão da distância que se pretende se estimular entre elas e o plano anterior da obra (o mais próximo do espectador).
Diluente.
Um diluente (também conhecido como thinner) é um agente de diluição de concentração.
Diluição.
Processo de tornar a tinta mais líquida, usando um diluente (produto) adequado á cada tipo.
Aguarraz ou essência de terebintina para tintas à óleo.
Thinner para tinta esmalte.
Agua para tintas acrílicas, aquarelas, guaches, látex, tinta para tecido, etc.
Díptico.
Quadro formado por duas tábuas que se fecham por um lado mediante dobradiças, como as capas de um livro.

E

Esfumado.
A mistura duas cores diretamente na superfície do trabalho para produzir um efeito esfumaçado.
Empastar.
Aplicar a cor sobre a superfície que se pinta em quantidade suficiente para que cubra bem a imprimação e o esboço traçado sobre ela.
Emulsão.
Suspensão na água de substâncias insolúveis nela, dispostas em forma de partículas pequeníssimas.
Esbatimento.
Em pintura, sombra que um corpo faz sobre o outro.
Esboço.
Propriamente, em pintura, traço colorido daquilo que será propriamente o quadro. Nele, é importante a cor, que o distingue do esboço ou apontamento, no que corresponde principalmente ao desenho. De fato, no entanto, normalmente as três palavras se empregam como se fossem sinônimos.
Escorço.
Representação de um corpo ou figura num espaço menor do que corresponderia a sua dimensão, submetendo-as às leis da perspectiva.
Modo de representar uma figura em um plano perpendicular ao plano de superfície segundo as leis da perspectiva.
Essência de Terebintina.
Solvente tradicional das tintas á óleo.
Esfumado ou sfumato.
Na pintura ou desenho, transições de luz e sombra tão graduais que ficam quase imperceptíveis.
Esmalte
Um esmalte é uma película fina transparente de cor. A cor é diluída com solvente até ficar muito líquido.
Isto permite aplicar uma camada muito fina sobre a pintura seca acabada para dar mais profundidade e cor a obra.
Espátula.
Faca em forma de paleta. Entre outras utilidades, serve ao pintor para aplicar a cor diretamente sobre a superfície do quadro, substituindo o pincel. A obra realizada com essa técnica à qual as vezes se dão o nome de “espátulas” tem um acabamento característico que produz a sensação de espontaneidade e vigor.
Estilo Artístico.
Pode-se referir a vários aspectos da arte:
§  A técnica utilizada para criar a obra de arte. Por exemplo, pontilhismo é um método pelo qual a pintura é criada utilizando pequenos pontos de cor. O pontilhismo é um estilo artístico
§  A filosofia básica por detrás de uma obra de arte.
§  A forma de expressão utilizada por um artista pode ser o seu estilo ou a aparência característica de um trabalho artístico.
De uma forma geral, estilo pode-se definir como a maneira ou caráter particular de exprimir os pensamentos, a falar ou escrever.
Feição especial dos trabalhos de um artista de um gênero ou época..
Estucado.
Reboco fino que cobre uma parede. Emprega-se para isso diferentes materiais, entre os quais o mais comum é o gesso.
Diz-se também da camada de cal, areia e pó de mármore que se estende sobre uma parede previamente preparada para proceder a pintura a a fresco .
Estuque.
No que se refere à pintura, pasta de cal e pó de mármore que se aplica nas paredes como estuque, podendo ser modelada e pintada.  Muitas pinturas murais da antiguidade foram pintadas sobre estuque; é frequente o erro de considerá-las pinturas a a fresco, quando realmente não são porque a fixação das cores não se consegue, nesses casos pelo procedimento característico do a fresco, isto é, a carbonatação do cal ao secar o estuque. .
Estresir.
Estampar formas ou figuras sobre um papel ou tela, utilizando-se, tanto de silhuetas recortadas, como de perfurações que permitam que a pintura ou tinta seja marcada apenas nas áreas ou pontos desejados.

F

Figurativa.
Refere-se à arte que representa figuras da realidade da nossa experiência sensível, em oposição ao abstrato.
Fottage.
Técnica pictórica baseada na obtenção de imagens por fricção de um lápis ou carvão num papel aplicado a uma superfície rugosa.
Fresco.
Técnica de pintura mural que consiste na aplicacão de cores dissolvidas em agua, numa parede previamente preparada com uma capa de gesso, quando ela está ainda úmida ou fresca.

G

Gênero, Pintura de.
Entende-se por tal a que representa cenas da vida diária.
Gradação das cores.
Gradação é a mistura gradativa entre as cores formando novas cores a partir das primárias, as secundárias, o branco e o preto.
Essa mistura gradativa é conhecida como degradê. A mistura gradativa das cores forma novas cores pela variação de intensidade e tonalidade.  Transição entre duas cores, ou entre matizes diferentes de uma mesma cor.
Grattage.
Técnica pictórica utilizada por alguns pintores surrealistas, que consiste em estender cores ao acaso sobre uma prancha de madeira e uma vez seca, traçar sobre elas efeitos a base de raspado.
Gravura.
Arte de formar por meio de incisões e talhos, ou de fixar por meios químicos, em metal, madeira, pedra etc… imagens e eventualmente, letras em relevo, a entalhe ou em plano, para reprodução e multiplicação por entintamento e estampagem, manual ou mecanicamente, em papel ou outro material. Conforme o material empregado, recebe diferentes nomes: litogravura, xilogravura etc.
Grisalha.
Obra pintada unicamente à base de preto, cinza e branca. Os artistas costumam utilizar esta técnica para preparar os esboços e também para representar baixos-relevos e outras obras escultóricas.
Guache.
Galicismo com o qual se designa atualmente a pintura a aguado.

I

Iconografia.
No sentido que aqui mais interessa, conjunto de imagens sobre um objeto ou determinado personagem.  Também se referindo a um artista, conjunto de tipos e personagens retratados em suas obras.
Icono.
Palavra com que se nomeiam as representações de Cristo, da Virgem e dos santos nas igrejas orientais, principalmente nas de tradição bizantina.
Iconologia.
Na pintura, representação de virtudes, vícios e outras realidades morais, com figura ou aparência de pessoas.
Iconostásio.
Espécie de tapume ou biombo que, provavelmente nos templos de tradição bizantina, isolava o presbitério e o altar do resto da nave, comunicando ambas zonas do templo através de uma ou varias portas.  Costumava estar excessivamente decorado com pinturas e imagens.
Impasto.
Empasto são porções grossos e/ou ásperos da pintura. Normalmente se utilizam as espátulas para trabalhar com esta técnica. E uma boa forma de criar textura
Imprimação.
Em pintura, mistura de diversas substâncias que se aplica diretamente sobre a superfície do suporte uma ou varias camadas, com o fim de assegurar a uniformidade da superfície e a perfeita aderência das cores.
Intimismo.
Estilo adotado por um subgrupo dos nabis,  nele interiores domésticos são representados de maneira informal e íntima.
Isocromia.
Isocromia é a harmonia obtida em uma composição usando-se cores diferentes, mas que implicam uma na outra. Por exemplo: uma pintura que tem o magenta como cor predominante e o uso de uma de suas MATIZES.

J

Japão, papel.
Qualidade de papel altamente adequada para a pintura a aguada.
Jaspear.
Limitar pictóricamente os veios e as salpicaduras do jaspe e do mármore com veios.

L

Laca.
A laca tradicional é uma substância resinosa, vermelha, translúcida e quebradiça, que certas arvores do gênero Fícus expelem ao serem picadas por alguns insetos semelhantes à cochonilha. Está formada de seiva da árvore e dos restos desses mesmos insetos mortos no líquido que os envolve. A partir dessa substância se obtém um material fácil de trabalhar e também um verniz duro e brilhante, de cor vermelha, muito, empregada pelos chineses e japoneses em suas obras, tanto por suas qualidades estéticas como pelo notável grau de proteção que confere à madeira.
Atualmente se empregam lacas artificiais, que não tem nada a ver com a laca tradicional, pois sua natureza química é muito diferente.
Lavada.
E uma tinta diluída com solvente com uma consistência muito liquida que é usada para dar cor a superfície à pintar, como fundo.  Alguns artistas aplicam esta camada de “lavada” por cima do trabalho já seco, para mudar a tonalidade geral.  E no entanto uma técnica muito utilizada nas aguarelas.
Linóleo.
Técnica de reprodução ou gravura em relevo, em que se utiliza como prancha um linóleo grosso, sendo feito de cortiça em pó amassada com azeite de linhaça.
Luz.
Referente a um quadro, ponto ou centro desde o qual o artista ilumina a cena ou os objetos que pinta.

M

Madona.
Representação da Virgem Maria. Frequentemente se utiliza o termo italiano madona.
Maestá.
Termo italiano que se aplica às representações da Virgem Maria num trono e com o Menino Jesus.
Marina.
Em pintura, a forma considerada própria, sem considerar o que representa.
Matiz.
Cada uma das graduações ou modulações que uma cor pode receber sem perder o nome que a distingue das outras.
Matizar.
Dar a uma cor uma determinada nuance que a diferencia da cor pura. Também, num sentido mais amplo, harmonizar as cores e ainda, simplesmente, colorir.
Mecenas.
Pessoa que com seu apoio e patrocínio econômico possibilita ao artista se consagrar na realização de sua obra.
Este foi o papel do grande Cayo Cilnio Mecenas (73-8 AC) em relação a Virgílio e Horácio, por exemplo, a quem se refere o citado termo.
Monocromia.
§  Uma pintura que emprega várias tonalidades de uma mesma cor recebe o nome de monocromia.
§  A arte feita com uma única cor, com variação de tonalidades.
§  É a harmonia obtida através da adição gradativa de branco ou preto a uma única cor primária, secundária ou terciária.
MONO + CROMIA = UMA COR
ESCALA MONOCROMÁTICA é a gradação de valor e intensidade de uma mesma cor.
Misturadas com o preto tornam-se mais escuras (ESCALA DE VALOR) e com o branco ficam mais claras ( ESCALA DE INTENSIDADE ).
As coisas, na realidade, nunca são de uma só matiz ou tonalidade de cor. Existe grande variedade de matizes e tons dentro de uma mesma cor.
As cores recebem influência da luz, da intensidade, dos reflexos e também da nossa própria retina.
Mancha.
Estudo ou esboço feito pelo pintor, já utilizando as cores, para distribuir os efeitos claro-escuro.
Movimento artístico
Um movimento artístico é uma tendência ou estilo em arte com uma filosofia ou objetivo comum, seguido por um grupo de artistas durante um restrito período de tempo (normalmente por alguns meses, anos ou décadas).
Os movimentos artísticos foram especialmente importantes na arte moderna, onde cada movimento consecutivo era considerado como vanguardista.
Os movimentos quase que desapareceram completamente na arte contemporânea, onde prevalecem o individualismo e a diversidade.
Definição publicada em Wikipedia.
Movimento.
Diz-se que uma pintura tem movimento quando sua composição dirige a atenção do contemplador de um ponto a outro da superfície pintada, ordenadamente, de acordo com o desígnio do artista. Não se trata de representação de figuras em movimento, mas que a própria composição da obra confira a esta um movimento interno e virtual.
Mural.
Obra pictórica cujo suporte é um muro ou parede convenientemente preparado para recebê-la.

N

Natural, Pintura do.
A que toma como modelo as realidades da natureza e principalmente, os seres vivos que existem nela.
Natureza Morta.
Quadro que representa animais mortos ou coisas inanimadas.

O

Óleo, Pintura a.
Técnica pictórica que utiliza cores a base de pigmentos moídos e coesionados com certos óleos, tais como os de linhaça, noz e dormideira.
Para facilitar sua aplicação se empregam também outros óleos dissolventes e secantes. Seu suporte adequado é, indistintamente, a madeira ? sobre a qual começou a se aplicar em suas origens ? ou a tela, preferida desde o século XVI pelos numerosos pintores que desenvolveram esta técnica, da qual podemos dizer com justiça que abriu novos caminhos para a pintura pela liberdade e pelos meios que ela proporciona ao artista.
Onirismo.
Tendência artística que insiste na representação dos sonhos e na tentativa de plasmá-los em imagens pictóricas.
Paisagem.
Pintura ou desenho que representa certa extensão de terreno. Deriva deste o termo país, com o mesmo significado.

P

Pastel, Pintura a.
Técnica pictórica que utiliza barras ou lápis de cores moles e pastosas, preparadas à base de uma matéria corante muito moída e goma de tragacanto, que deixam sobre o papel, seu suporte habitual, um traço de cor característico e cheio de matizes. É uma técnica rápida e direta, com a qual se conseguem belos efeitos, embora existam dificuldades para ser conservada sem se alterar
Pátina.
Tom suave e uniforme que o tempo dá a certas obras de arte como, por exemplo, às pinturas a óleo.
Refere-se a semelhança do aspecto que adquirem com o passar do tempo as esculturas de bronze.
Mediante diferentes técnicas, o artista pode criar determinados efeitos de pátina.
Perfil.
Contorno de uma figura, representado convencionalmente por uma linha ou sucessão de linhas que o determinam.
Perspectiva.
Representação convencional de objetos ou realidades tridimensionais sobre uma superfície, de forma que, de alguma maneira, se note sua tridimensionalidade, isto é, se organizem e articulem de forma que não pareçam objetos e realidades planas.
A pintura sempre se enfrentou com o problema da representação de objetos tridimensionais no plano.
Historicamente foram os avanços da ciência ótica no Renascimento que tornou possível abordar o estudo do que se conhece como “perspectiva cônica”, que levava até à pintura as leis próprias da visão humana, com suas limitações e relatividades.
Mas realçamos que esta sujeição às leis da perspectiva cônica não é o único meio que o artista tem para organizar o espaço interior de sua pintura.
Tal perspectiva desempenha um papel secundário em muitas obras da pintura contemporânea, como representou também em muitas pinturas anteriores ao Renascimento ou, por exemplo, na pintura chinesa. Principalmente quando o artista não está, ao contrário dos olhos, submetido a um único ponto de visão, mas oferece em sua obra quantos planos, direções e visões deseje, sob o olhar e compreensão do contemplador da mesma.
Pictoricismo.
Tendência que acentua o valor e a importância dos elementos puramente pictóricos da obra, em detrimento do desenho.
Pigmento.
Material corante. Os pigmentos são de natureza muito diversa. De origem mineral, de origem vegetal e de origem animal. E modernamente se sintetizaram substâncias químicas com esta função. Para sua utilização em pintura ? isto é, para que possam ser aplicados com facilidade e para que se fixem adequadamente ao suporte -, geralmente necessitam de outras matérias ou substâncias para que adiram e fixem, assim como de outras que os dissolvam e aclarem.
Plumeado.
Efeito de sombreado num desenho ou pintura, realizado a base de riscos finos.
Policromia.
§  É a arte feita com várias cores. É o emprego de várias cores no mesmo trabalho.
§  POLI + CROMIA = MUITAS CORES
§  Em artes gráficas, a policromia é obtida através da combinação das três cores primárias (amarelo; cyan; magenta) mais o preto para realçar os contrastes.
Para se obter um resultado harmônico da combinação de cores, é necessário um certo critério, bom-senso e um mínimo de conhecimento do uso dos materiais de pintura mas a experiência pessoal é ainda mais decisiva e é o que alimenta a revolução constante da arte.
As técnicas de pintura se desenvolveram, se industrializaram e a tecnologia criou os pigmentos sintéticos. Cores “artificiais”, feitas em laboratório, mas tão intensas e belas como as cores naturais que tentam imitar.
Muitas tintas industrializadas ainda são feitas com pigmentos naturais, mas já existem pigmentos sintéticos de todas as cores. Os corantes também são pigmentos.
Políptico.
Nome dado aos quadros ou pinturas que se subdividem interiormente em requadros com cenas diferentes.
Também e com maior propriedade, aos compostos por um número variável de tábuas ? mais de três ? que habitualmente se dobram sobre si mesmas.
Preciosismo.
Artificialidade e amaneiramento do estilo pelo desejo de conseguir uma obra perfeita.

R

Repintar.
Pintar sobre o já pintado, para restaurar uma obra ou para melhorá-la.
Retoque.
Entendem-se como retoques as pinceladas que são dadas em uma pintura depois de seca, sendo arrependimentos,  as modificações que são feitas enquanto a pintura não está seca.
Rugosidade.
A textura irregular da tela, que possibilita a aderência da tinta.
Rupestre, Pintura.
A realizada pelos artistas do Paleolítico superior e do Neolítico nas paredes das rochas e cavernas.

S

Secante de Cobalto.
Líquido que quando adicionado a tinta à óleo, possibilita que a mesma seque mais rapidamente.
A cor violeta desse acelerador não altera a cor da tinta.
Solvente.
Se denomina solvente, dissolvente ou dispersante a aquelas substâncias que permitem a dispersão de outra ou outras substâncias em seu meio.
Normalmente o dissolvente estabelece o estado físico da dissolução. Por isso, se diz que o dissolvente é o componente de uma dissolução que está no mesmo estado físico que a dissolução. (Numa dissolução de água e sal de cozinha, a água é o solvente porque dispersa no seu meio o sal)
Sombra.
Cor escura, contraposta a clara, onde os pintores e desenhistas representam a falta de luz, entoam suas obras e dão vulto aparente aos objetos.
Sombrear.
Criar áreas de sombra em uma pintura ou desenho.

T

Técnica.
Ao se referir à técnica de determinado pintor, além de se referir ao tipo de pintura que emprega ? óleo, fresco, aguarela, etc.-, faz referência ao uso adequado ou inadequado dos elementos que a caracterizam: da preparação do suporte, das cores, vernizes, etc.
O bom conhecimento e o bom manejo, dos elementos próprios de cada técnica é o que permite ao artista tirar melhor proveito dela, embora, às vezes, os que a dominam melhor não são precisamente os melhores artistas. A influência da técnica era muito mais importante no passado que agora, dado que o artista era obrigado a realizar uma série de tarefas que atualmente se encontram feitas; por exemplo, a da elaboração de suas próprias cores. Insuficiências técnicas conduziram ao posterior deterioro de muitas obras de arte.
Tela.
Tecido de linho, cânhamo ou algodão que, depois de lavado e convenientemente tratado e colocado esticado num bastidor, serve para pintar sobre ele.  Por extensão, se dá também este nome à obra pintada sobre a dita tela.
Têmpera, Pintura a.
A que utiliza pigmentos secos temperados- dissolvidos, misturados num meio que os torna aderentes e que os fixa e estabiliza no suporte a que estão destinados. Dito meio costuma ser substâncias gelatinosas de diversas naturezas, tais como goma arábica, gema de ovo, caseína, ceras, etc.
A maioria das técnicas pictóricas se baseia na têmpera, embora essa denominação se reserva de preferência para aquela classe de têmpera que emprega como aglutinante a gema de ovo e historicamente é a que surtiu melhores resultados.
Textura.
Disposição de fios de um tecido. Por extensão, em pintura, este termo se refere às qualidades materiais da obra pictórica: espessura das camadas e empastes, pinceladas, etc.
Texturas.
São técnicas através das quais pode se obter relevos variados em diversas superfícies (madeira, parede, cerâmica, gesso, etc.), utilizando-se massas especiais ,ou materiais diversos, como pás, linhas, etc.
Thiner.
Solvente utilizado para limpar pincéis e utensílios dos resíduos de tinta.
Tríptico.
Pintura sobre três folhas ou tábuas, nas quais as das laterais se dobram, mediante dobradiças, sobre a do centro.
Tom.
Valor de um tom em função do seu brilho e de sua luminosidade; maior ou menor intensidade de uma cor. O mesmo que matiz.
Tonalidade.
Qualidade da cor cuja intensificação resulta de um aumento na concentração do material corante presente, mantendo-se invariáveis todas as demais condições (comparação: mais ou menos carregada).

V

Veladura.
Tinta ou camada transparente que se aplica sobre uma cor, seja para lhe dar mais brilho ou para suavizá-lo.
Verniz.
Substância resinosa e transparente que se aplica na diluição sumamente volátil sobre a superfície das pinturas uma vez terminadas, proporcionando brilho ao mesmo tempo em que as protege do deterioro que possam causar os agentes atmosféricos, os micro-organismos e o pó.
Os vernizes costumam tender, em geral, ao amarelamento, com o que as cores originais do quadro se apagam e escurecem.
Como retirar o verniz envelhecido era tarefa altamente delicada, os quadros antigos costumavam ser protegidos com a aplicação de novas camadas, cuja eliminação constitui atualmente um dos trabalhos prévios para a restauração de uma pintura.
Vernissage.
Galicismo que, referindo-se à mão de verniz se aplica como acabamento final dos quadros a óleo, designa a apresentação em sociedade das obras de um artista perante suas amizades e atualmente e normalmente, a inauguração de uma exposição.

Z

Zenital.
Diz-se da iluminação dos objetos ou figuras de um quadro que se projeta sobre eles desde o alto, perpendicularmente.
Zoomorfo.
Em forma de animal.