domingo, 31 de julho de 2011

Que são pigmentos?

Pigmentos, proporcionam cor, poder de cobertura e corpo.

Os pigmentos são pós ou partículas bem reduzidas dispersados nas tintas. Muitos pigmentos são usados tanto em tintas à base de água como à base de solventes.
Há duas categorias básicas:
  
Pigmentos básicos
 
São os pigmentos que proporcionam a brancura e as cores; são também a principal fonte do poder de cobertura.  O dióxido de titânio (TiO2), é o principal pigmento branco. 
Tem as seguintes características:
  • Proporciona uma brancura excepcional ao dispersar a luz.
  • Proporciona brancura e poder de cobertura em tintas foscas e brilhantes, tanto úmidas como secas ou reumedecidas.
  • É relativamente caro.
  • O uso de um extensor (ou carga) correto garante o espaçamento adequado (veja seção abaixo) das partículas de TiO2 para evitar o acúmulo e a perda do poder de cobertura, especialmente em tintas foscas ou acetinadas.
  • Em tintas para exterior têm maior tendência à calcinação do que a maioria dos pigmentos coloridos.
O pigmento polímero esférico opaco é o segundo pigmento branco mais usado. É usado em conjunto com o TiO2 para proporcionar dispersão e espaçamento adicionais. Pode ajudar a reduzir o custo de formulação da tinta e aprimorar certos aspectos da qualidade da tinta.
Pigmentos coloridos proporcionam cor pela absorção seletiva da luz. 
Há dois tipos principais:
  • Orgânicos: Incluem os de cores mais brilhantes, alguns dos quais são bastante duráveis no uso em exteriores. Exemplos de pigmentos orgânicos são o azul ftalo e o amarelo.
  • Inorgânicos: Geralmente não são tão brilhantes quanto as cores orgânicas (muitos são descritos como cores terrosas), são os pigmentos exteriores mais duráveis. Exemplos de pigmentos inorgânicos são o óxido de ferro vermelho, o óxido de ferro marrom e o óxido de ferro amarelo.
Os pigmentos coloridos são combinados em dispersões líquidas chamadas corantes, que são adicionadas no ponto de venda às bases de pigmentação (mixing machine). Na fábrica, os pigmentos de cor são usados nas formas de pó seco ou líquido no preparo de tintas pré-embaladas.
 
Pigmentos extendedores (ou "carga") 

Proporcionam volume a um custo relativamente pequeno. Oferecem um poder de cobertura muito menor do que TiO2 e interferem em diversas características, incluindo brilho, resistência à abrasão e retenção exterior de cor, entre outras. Algumas das cargas usadas mais freqüentemente são:
  • Argila: silicatos de alumínio (também chamados de caulim ou argila da China) são usados principalmente em pinturas de interiores, mas também em algumas pinturas exteriores. Calcinada (aquecida para remover a água e criar ligação entre as partículas e o ar), a argila proporciona maior poder de cobertura que a maioria das cargas em tintas porosas; a argila delaminada aumenta a resistência a manchas.
     
  • Sílica e silicatos: proporcionam excelente resistência à escovação e à abrasão. Muitos deles têm grande durabilidade em pinturas exteriores.
     
  • Sílica diatomácea: é uma forma de sílica hídrica que consiste em antigos organismos unicelulares fossilizados. É usada para controlar o brilho em tintas e vernizes.
     
  • Carbonato de cálcio: também chamado de giz, é um pigmento de uso geral, baixo custo e reduzido poder de cobertura, usado tanto em tintas para exterior como nas para interior.
     
  • Talco: silicato de magnésio - é uma carga de uso geral relativamente macio usado em tintas para exterior e interior.
     
  • Óxido de zinco: É um pigmento reativo muito útil por sua resistência a mofo (bolor), como inibidor de corrosão e bloqueador de manchas. É usado principalmente em fundos e em pinturas exteriores.

 Fonte:  http://www.pqi.com.br/dq/dql1.html

A obra de arte deve ser exaltante.


ARNALDO JABOR - O Estado de S.Paulo
21 de dezembro de 2010 | 0h 00

Ao apagar das luzes, fui ver a Bienal. Quase não escrevo sobre ela, mas não aguentei, apesar de não ser crítico de arte. A sensação dominante que tive foi de ruínas ou de despejos da civilização. Saí triste. Os trabalhos repetem os mesmos códigos e repertórios: terra arrasada, materiais brutos e sujos, desarmonia, assimetria, uma vergonha de ser "arte", vergonha de provocar sentimentos de prazer. A fruição poética é impedida, como se o prazer fosse uma coisa reacionária, "alienada", ignorando o "mal do mundo", que tem de ser esfregado na cara do espectador para que ele não esqueça o horror que nos assola.
Há um propósito de evitar qualquer transcendência artística. Um crítico escreveu: "O paradigma romântico foi desmantelado no século 20, porque apresenta a arte como algo universal, acima da realidade social e política."
Ou seja, a razão maior da arte, que é justamente esse mistério que aponta para "as coisas vagas" (como escreveu Paul Valéry) sem as quais não há reflexão poética ou filosófica, foi jogada fora, em nome de uma racionalização criada para substituir nossa impotência política real.
Fui andando pelo pavilhão maravilhoso do Niemeyer, pensando que o edifício "modernista" era superior a qualquer panfletinho ali exposto.
Pensei que o império da sordidez mercantil, a ignorância no poder, o fanatismo do terror, a boçalidade cultural, toda a tempestade de bosta que nos ronda está muito além do alcance crítico de qualquer "denúncia" artística. Não adianta mais "chocar" ou "conscientizar" ninguém. Nada que haja na Bienal nos choca mais que homens-bomba explodindo discotecas ou a fome na África ou a lama das favelas e periferias. Nada. Os gestos enraivecidos da antiarte nem arranham a pele do mundo. Nesta Bienal vi um parque temático de deprimidos, um muro de lamentações inúteis - a melancolia como "denúncia" de uma vida sem solução, quando a grande crítica ao Ocidente é feita pelos terroristas islâmicos. A infeliz sentença de Stockhausen chamando o 11 de Setembro de "obra de arte" tem, sim, um bruto fundo de verdade. Nada pode explicar ou evitar aquele horror. Nunca imaginávamos que o século 21 seria parecido com o século 7.º, quando Maomé se declarou o único profeta.
Intelectuais e artistas vivem em pânico, pois o tempo de sínteses se extinguiu. Os acontecimentos estão incompreensíveis e, no entanto, óbvios demais. Claro que os artistas contemporâneos não podem ignorar o horror do mundo e têm de acusar o golpe. Sim, mas mesmo em tempos terríveis, há que se buscar alguma transcendência, esperança e vitalidade.
Tropeçando em perigosas "instalações", pensei que a morte da "aura" da arte é menos aceita do que pensávamos. Hoje, muitos artistas se veem como ex-profetas abandonados e passaram a usar a luz da "aura" como um halo, como uma coroa de espinhos para sua solidão. O artista quer virar obra de arte. E tudo faz para esquecer seu abandono, mesmo que seja expor seus excrementos numa latinha. E vemos que ele não abriu mão da representação, mas cultiva-a ao avesso da beleza, como uma doença favorita. Ele é a representação, ele é a paisagem.
Acho que nesta desistência da arte transcendental há um complexo de inferioridade diante da tecnociência, que está avassalando nossas vidas. Nietzsche não concordaria: "A arte é mais poderosa que a Ciência, pois ela quer a vida, enquanto o objetivo final do conhecimento é o aniquilamento." Nietzsche escreveu isso no fim do século passado, querendo dizer que, por trás da busca científica e racional da verdade, mora o desejo da morte, de esgotamento da vida, por uma letal explicação de tudo.
Claro que não tenho nível para aprofundar este tema; mas temos hoje esta metástase digital hipertecnológica ao lado de um indigente, tuberculoso, desempenho artístico do mundo. Temos de um lado o mercantilismo escroto de Hollywood, dos teatrões, das galerias chiques ou dos best-sellers. Do outro, a solidão melancólica das Documentas, os bodões negros dos guetos da revolta "oficial".
Sem dúvida, a grandeza da arte contemporânea é de se misturar à vida, sem suporte, mas sem negá-la de fora, atacando-a com rancor por sua falta de sentido claro. Nisso, o WikiLeaks mata a pau.
Movidos pela idéia socrática de que a arte tem de ser subordinada à Razão, os artistas caíram numa denúncia melancólica das impossibilidades. Não há futuro para esta idéia de arte, seja ela digital, mercantil, iluminista ou o cacete a quatro. A celebração dionisíaca do existir não pode ser considerada frescura ou alienação.
Prevaleceu a vertente "triste" do modernismo, a vertente "conceitual" que joga sobre o "mal do mundo" apenas uma ideologia nevoenta de condenações sem nome, apenas uma arte enojada contra o mal-estar da civilização.
Por que a melancolia seria mais profunda que a alegria? Como explicar Fred Astaire, Busby Berkeley, Cantando na Chuva, a arte pop, o jazz? Depois do pop, será que uma "aids conceitual" não atacou tudo, depauperando a luta? Será que não se esgotou a denúncia do feio pelo "mais feio", que odeia a vida real, por adesão a um impossível finalismo? O "novo" não poderia ser um "belo" que denuncia, com sua luz, a injusta vida?
Precisamos de arte, como uvas e frutos e danças e como um coro de Silenos, de Dionísios, pois a ciência e a razão estão querendo chegar até os ossos da "essência". A arte é a ilusão aceita, a clareza feliz de que a aparência é o lugar do humano e que só nos resta essa hipótese de felicidade num planeta gelado. Não a arte-espetáculo, mercadoria de ver, mas a arte como ritual de embelezamento da vida. Nietzsche: "A ilusão é a essência em que o homem se criou."
Lembrei-me então de uma frase de Stravinski: "A obra de arte deve ser exaltante." E uma de Artaud: "A arte não é a imitação da vida; a vida é que é a imitação de "algo" transcendental com que a arte nos põe em contato." Por isso, não gostei da Bienal. 

As aventuras de Simon's Cat.

Tem dias que a gente quer dormir um pouquinho mais não é mesmo?  
Coisa fácil, para quem não tem o gato de Simon em casa... rsrsrs

Um ótimo domingo a todos!

Lilian


sábado, 30 de julho de 2011

Percepção das formas e elementos da composição visual.

Forma: figura ou imagem definida do conteúdo, aparência externa do objeto.
A percepção da forma é o resultado da interação entre objeto físico meio de luz que transmite a informação o que prevalece desta informação no sistema nervoso do observador, determinada em grande parte pela experiência visual de cada um. A forma pode se apresentar como ponto (a unidade mais simples), linha (secessão de pontos) ou plano (sucessão de linhas).

1. As leis da Gestalt e a psicologia das formas

Quando estudamos percepção das formas e comunicação visual somos levados a nos aproximar das concepções criadas através da Gestalt. Esta teoria alemã do início do século XX (por volta de 1910) determinou que a forma é processada em nosso cérebro obedecendo à leis que levam em consideração fatores de equilíbrio, clareza e harmonia visual como uma necessidade interna de organização. Até então, vigorava a idéia de que percebemos uma figura a partir de seus elementos e partes componentes, e a compreendemos por associação com experiências passadas. Para a Gestalt, quando olhamos uma imagem, não vemos as partes isoladas, mas as relações entre elas.

Segundo a teoria, são de dois tipos as forças que agem sobre a percepção: as externas, constituídas pela estimulação da retina através da luz do objeto que olhamos; e as internas, que organizam as formas em uma ordem determinada e têm origem na própria estrutura do cérebro. A abordagem da Gestalt opõe-se ao subjetivismo, pois se apóia na fisiologia do sistema nervoso para explicar a relação sujeito-objeto no campo da percepção, o que a tornou questionável para alguns estudiosos mais críticos.

Os fundamentos básicos da Gestalt são os seguintes:

SEMELHANÇA: Define que os objetos similares tendem a se agrupar. A similaridade pode acontecer na cor dos objetos, na textura e na sensação de massa dos elementos. Estas características podem ser exploradas quando desejamos criar relações ou agrupar elementos na composição de uma figura. Por
outro lado, o mau uso da similaridade pode dificultar a percepção visual como, por exemplo, o uso de texturas semelhantes em elementos do “fundo” e em elementos do primeiro plano.

PREGNÂNCIA: Diz que todas as formas tendem a ser percebidas em seu caráter mais simples: uma espada e um escudo podem tornar-se uma reta e um círculo. É o princípio da simplificação natural da percepção. Quanto mais simples, mais facilmente é assimilada: desta forma, a parte mais facilmente compreendida em um desenho é a mais regular, que requer menos simplificação.
PROXIMIDADE: Os elementos são agrupados de acordo com a distância a que se encontram uns dos outros. Logicamente, elementos que estão mais perto de  outros numa região tendem a ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem distante de seus similares.
 

CONTINUIDADE: Está relacionada à coincidência de direções, ou alinhamento, das formas dispostas. Se vários elementos de um quadro apontam para o mesmo canto, por exemplo, o resultado final “fluirá” mais naturalmente e facilita a compreensão. O conceito de boa continuidade está ligado ao alinhamento, pois dois elementos alinhados passam a impressão de estarem relacionados, ou seja, em harmonia.

CLAUSURA: Ou “fechamento”, o princípio de que a boa forma se completa, se fecha sobre si mesma, formando uma figura delimitada. O conceito de clausura relaciona-se ao fechamento visual, como se completássemos visualmente um objeto incompleto. Ocorre geralmente quando o desenho do elemento sugere alguma extensão lógica, como um arco de quase 360º sugere um círculo.

Apesar de algumas críticas pelas característica determinista da teoria, ela influenciou especialmente o campo das criações artísticas, mas contribuiu também em estudos relacionados à educação e aprendizagem, psicologia, memória, motivação, dinâmicas sociais e de grupo, entre outras. As críticas apresentadas à teoria da Gestalt reconhecem o valor de suas leis, mas propõem a discussão de uma gestalt dinâmica, que considera também a influência do meio como fator fundamental na percepção da forma. Estas novas idéias acerca da percepção da forma serão estudadas na sequência do curso.

2. Elementos da composição visual
Ao contrário das palavras, os elementos visuais não possuem significados preestabelecidos e só passam a determinar alguma coisa se relacionados a um contexto formal. Assim, os significados dos elementos visuais ficam em aberto e apresentam grande variedade de interpretações, dependendo dos repertórios disponíveis. É necessário um grande repertório de contextos para interpretar de forma mais completa diferentes signos visuais e, principalmente, ter uma boa noção do repertório comum à maioria das pessoas em uma determinada cultura,ca fim de obter sucesso na comunicação. É necessário, antes de mais nada, cultivar o hábito de ver e apreciar tudo o que nos rodeia.

A linha - O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples possível, e pode ser considerado um caso particular de linha. O ponto é uma linha de comprimento mínimoe a linha nada mais é do que uma cadeia de pontos. Os pontos possuem grande poder de atração visual sobre o olho. Na natureza, as formas arredondadas são mais comuns, pois, em estado natural, a reta e o quadrado são verdadeiras raridades. 
A superfície - Existe basicamente em três versões/formas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero. Todas as outras podem ser obtidas a partir da combinação dessas três formas básicas. Cada uma delas possui características específicas, podendo lhes serem atribuídos vários e diversos significados. Assim, podemos associar retidão, honestidade ou enfado a um quadrado; infinitude, proteção e perfeição a um círculo, e assim por diante. As superfícies também podem ser abertas e expressar direções: o quadrado pode indicar as direções horizontal e vertical; o triângulo, a diagonal e o círculo, a curva.
O volume - O volume, assim como a luz e a cor, ultrapassa o limite bidimensional. O volume é obtido adicionando-se elementos visuais aos já existentes, como, por exemplo, a adição de duas retas diagonais para unir dois quadrados. O efeito espacial obtido é chamado volume. Assim, qualquer volume representa um conjunto de planos em superposições diagonais.
A luz - A forma como o olho percebe uma representação gráfica está diretamente relacionada com a quantidade de luz e a posição de onde ela é irradiada. A luz produz a variação tonal e ssim vemos o movimento, a profundidade, a distância e outras referências do ambiente. Graças ao valor tonal é que enxergamos.

Glossário
Subjetivismo - Sistema filosófico que só admite a realidade do sujeito pensante; tendência a considerar e avaliar as coisas de um ponto de vista meramente pessoal; individualismo: há muito subjetivismo no que faz.
Determinismo - Princípio segundo o qual todo fato tem uma causa e, nas mesmas
condições, as mesmas causas produzem os mesmos fatos, o que implica a existência de leis específicas que regem fatos e causas.
Layout - desenho, plano, projeto, esboço,equipamento, condições, sistema.
Fisiologia - estuda o funcionamento do organismo em diversas áreas da saúde (como Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição) e da biologia.

Fontes

GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. 6.ed. São Paulo:Escrituras, 2004.
http://itaucultural.org.br/AplicExternas/enciclopedia_I/index.cfm?fuseaction=termos
OSTROWER, Faiga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Editora Campus, 10ª
edição, 1996. 358 p.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Editora Martins
Fontes, 2ª edição, 1997.Para a Gestalt, quando olhamos uma imagem, não vemos as partes isoladas, mas as relações entre elas. Percebe-se na figura ao lado, que primeiro parece só um vaso, que se olharmos com mais atenção na sombra projetada veremos outras coisas.


A Op Art, que surgiu por volta de 1965, se interessa pelas propriedades científicas
de como a cor e a linha eram processados pela retina e como esta informação era traduzida  pelo cérebro. Eles descobriram que através da manipulação desses elementos, a nossa percepção pode ser enganada ou distorcida.
Em geral, as composições eram formadas de objetos seqüenciais, traços, cores ou formas que se sobrepunham em padrões dinâmicos que, através de sua ordem, provocam efeitos de pulsação, vibração, interferência na interpretação da forma real, criando um aspecto lúdico e curioso. O estilo do movimento foi bastante utilizado na indústria e na mídia geral.
O trabalho Esferas, de 1952, criado por Salvador Dali, do movimento Surrealista é um exemplo de composição artística onde predomina a forma de esfera na composição. 

Fonte: www.scribd.com
Apostila do Curso: Web Arte: abrindo janelas e mundos
Educadora: Vania Pierozan

Um código ao alcance de todos.

A linguagem visual pode ser encontrada por toda parte — aeroportos, rodovias, fábricas. De compreensão imediata para pessoas de idiomas diversos, ela já faz parte da moderna paisagem urbana. A placa com o desenho de um avião indica o caminho para o aeroporto; com um prato entre uma faca e um garfo alerta que há um restaurante logo ali; o cartaz com um cigarro aceso, cortado por uma faixa vermelha, lembra que não é permitido fumar; o contorno de um homem ou mulher sobre uma porta informa que ali é um banheiro — masculino ou feminino; flechas apontam as mãos do trânsito; silhuetas humanas imitando determinados movimentos simbolizam atividades esportivas; degraus avisam que há uma escada por perto; e a clássica caveira sobre duas tíbias cruzadas adverte: perigo à vista.
 
Estes são exemplos de glifos, palavra grega que significa inscrição. Se comparados a seus ancestrais — os aristocráticos hieróglifos egípcios —, os modernos até que são sinais muito corriqueiros. Enquanto os egípcios usavam os hieróglifos apenas para adornar monumentos, templos e túmulos, os atuais glifos podem ser encontrados por toda parte. A tal ponto estão incorporados à paisagem urbana, em lugares públicos, mas também em fábricas e escritórios que chegam a ser uma imagem de modernidade.

Hieróglifos, em grego, significa inscrições sagradas. Mas os glifos atuais são apenasutilitários. Eles foram se espalhando à medida que a revolução nos transportes e comunicações produziu o turismo internacional de massa, pondo a circular pelo mundo milhões de pessoas pouco familiarizadas com a língua dos países visitados.
 
Daí a necessidade de uma linguagem que pudesse ser compreendida por qualquer um, principalmente em lugares grandes, movimentados e complexos, como os aeroportos, onde a informação rápida e precisa é fundamental não apenas para os viajantes como também para o funcionamento do próprio sistema.
 
Aliás, essa é mais uma diferença entre os atuais e antigos glifos. Enquanto os sinais dos egípcios eram de propósito indecifráveis para os mortais comuns, os atuais só têm sentido se forem facilmente identificáveis pelo maior número possível de pessoas de todas as condições. No meio de tantas diferenças, há pelo menos uma semelhança. Cada qual à sua maneira, os dois tipos de glifos são bonitos. Os atuais, como resultado de muitas pesquisas dos especialistas em arquitetura, comunicação visual, arte gráfica e design. Os antigos, como resultado de uma valorização cultural comparável às tradicionais formas de arte,
como a pintura ou a escultura.

Hieróglifos em baixo relevo – sistema de
escrita do Egito Antigo.

Diversos tipos de sinalização.

Adaptado de: Superinteressante, ed. 004, p. 64-67 por:
APOSTILA DE ARTE – ARTES VISUAIS – Garcia Junior
 
Fonte: 
www.scribd.com

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ícones russos bordados - trabalho magnífico!


 Queridos amigos,

Gostaria de mostrar para vocês alguns ícones russos da imagem de Maria Santíssima, bordados lindamente por uma artista russa chamada:  Maria Yantovskaya.

Essas imagens foram mostradas por minha amiga querida, Angela, do blog Bella  Época e são tão belas que também as estou colocando aqui para vocês apreciarem.

Maria Yantovskaya,  começou a bordar a mais de trinta anos na cidade de Ryazan onde mora. E desenvolveu sua própria técnica de ícones bordados, vindo posteriormente a ensina-la para outras pessoas.

Tenho até o endereço de um blog russo onde existem muitas outras imagens maravilhosas para vocês verem. O endereço é: 

http://www.liveinternet.ru/users/4047749/post153079339/














A genialidade de M. C. Escher.

Maurits Cornelis Escher (1898-1972) é um dos mais famosos artistas gráficos. Sua arte é apreciada por milhões de pessoas em todo o mundo, como pode ser visto em muitos sites na internet.

Ele é mais famoso por suas chamadas estruturas impossíveis, como Ascendente e Descendente, Relatividade, Imprime sua transformação, como Metamorphosis I, II e Metamorfose Metamorfose III, Céu e Água I ou répteis.
Mas ele também fez alguns trabalhos mais realistas durante o tempo em que viveu e viajou na Itália.
M.C. Escher, fez 448 litografias durante sua vida, xilogravuras e gravuras em madeira e mais de 2000 desenhos e esboços. Como alguns dos seus antecessores famosos, - Michelangelo, Leonardo da Vinci, Dürer e Holbein, MC Escher era canhoto.
Além de ser um artista gráfico, M.C. Escher ilustrou livros, projetou tapeçarias, selos postais e murais. Ele nasceu em Leeuwarden, na Holanda, como o quarto filho mais jovem de um engenheiro civil. Após 5 anos, a família mudou-se para Arnhem, onde Escher passou a maior parte de sua juventude. Após falhar em seu exame do ensino médio, Maurits finalmente foi matriculado na Escola de Arquitectura e Artes Decorativas em Haarlem
Após apenas uma semana, informou seu pai que ele preferia estudar arte gráfica em vez de arquitetura, pois ele havia mostrado seus desenhos e cortes de linóleo ao seu professor gráfico Samuel Jessurun de Mesquita, que o encorajou a continuar com artes gráficas.
Depois de terminar a escola, ele viajou pela Itália, onde conheceu sua esposa Jetta Umiker, com quem se casou em 1924. Eles se estabeleceram em Roma, onde permaneceu até 1935. Durante estes 11 anos, Escher iria viajar por toda a Itália, desenhando e esboçando suas impressões diversas, as quais iria usar quando voltasse para casa.

Os interessados em conhecer um pouco mais da obra de Escher, poderão visitar seu site oficial:

http://www.mcescher.com/